terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A memória da casa

A energia e o padrão vibratório de uma casa têm relação direta com o estado de espírito de seus moradores no dia-a-dia.

Escolher uma profissão, um namorado, a cor da calça que vai vestir, a marca do carro que comprará e o banco onde terá uma conta são decisões pessoais e pensadas. Da mesma forma, existem outras escolhas mais sutis e absolutamente importantes que, muitas vezes, nem nos damos conta.

O humor, a qualidade dos pensamentos e os sentimentos que regem a vida não deixam de ser escolhas.

No entanto, a tendência geral é a displicência com nosso mundo interior. O resultado são ambientes, pessoas e situações interferindo diretamente em nosso estado de espírito.

Quando escolho ficar de bom humor em plena segunda-feira chuvosa e coloco um sorriso no rosto, não há cara feia de chefe nem frustração do colega de trabalho capaz de alterar minha paz de espírito.

Se o ambiente está carregado, é possível me fechar em meu círculo de luz e sustentar minha leveza de espírito. Ficar deprimido porque está fazendo um dia feio? Nem pensar. E por aí vai. Precisamos fazer escolhas e buscar recursos para sustentá-las, independentemente dos fatores externos.

O corpo é nossa primeira morada e nossa casa, sua extensão. É ela que nos acolhe, protege e guarda nossa história. Da mesma forma que limpamos, nutrimos e cuidamos da vibração de nosso corpo, devemos estender esses cuidados e carinhos ao lar.

Mais que escolher o imóvel e enfeitá-lo com móveis e objetos --muitas vezes guiados apenas por modismos ou pura praticidade-- a elaboração da atmosfera de um ambiente é importante porque reflete a personalidade de seu dono, dando pistas sobre seus gostos, estilo de vida, história e sonhos.

Há quem acredite que colocando cristais, sinos de vento, fontes ou espelhos --tão em moda hoje em dia-- é possível atrair bons fluídos e equilíbrio para dentro de casa. Embora este pensamento não esteja errado, a personalidade de um ambiente vai além. Ela é conseguida dia após dia, não apenas com técnicas, mas com pequenos atos de carinho e com muita energia boa.

As paredes têm memória

Mais do que atrair bons fluídos para nosso lar, temos todas as condições de criá-los no interior do próprio ambiente antes de usar qualquer técnica, objeto ou ritual. O conjunto de pensamentos, sentimentos, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores fica impregnado no ambiente, criando o que se chama de egrégora

Você, com certeza, já esteve em uma residência ou ambiente onde sentiu um profundo bem-estar e sensação de acolhimento, independentemente da beleza, luxo ou qualquer outro fator externo.

Essa atmosfera gostosa, sem dúvida, era dada principalmente pelo estado de espírito positivo de seus moradores.

Infelizmente, hoje em dia, é muito mais corriqueiro entrarmos em ambientes que nos oprimem ou nos dão a sensação de falta de paz e, às vezes, até de sujeira, mesmo que a casa esteja limpa. A vontade é ir embora rapidamente, mesmo que sejamos bem tratados.

O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores.

Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé. Evite brigas e discussões desnecessárias. Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão. Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.